
A variante Omicron do novo coronavírus pode infectar uma gama mais ampla de animais do que a cepa original e a cepa Delta, sublinhando a importância da monitorização do vírus em espécies suscetíveis para evitar novas mutações e repercussões nos seres humanos, de acordo com um estudo recente conduzido por pesquisadores chineses.
Comparando a capacidade de ligação ao receptor-uma etapa-chave para a infecção viral do BA.1 subvariante de omicron a 27 espécies com as de cepas anteriores, O estudo concluiu que a tensão expandiu seu host em potencial para incluir civets de palmeira, roedores, mais morcegos e algumas espécies de ouriço.
“Esses resultados sugerem que a vigilância deve ser aprimorada na variante Omicron para sua ligação mais ampla de receptores para evitar a transbordamento e expansão dos hospedeiros do reservatório para uma pandemia prolongada,” disse o estudo publicado no Cell Discovery, uma revista médica internacional, em julho 12.
O estudo foi conduzido em conjunto por pesquisadores de várias instituições, incluindo a Academia Chinesa de Ciências, Universidade de Tsinghua e Universidade de Macau. Foi liderado por Gao Fu, Chefe do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, E quem também é pesquisador da Academia Chinesa de Ciências’ Instituto de Microbiologia.
O romance coronavírus tem sido capaz de infectar gatos, cães, Minks, tigres, Leões africanos e cervos de cauda branca, entre outros, em um ambiente natural. O vírus também foi encontrado para infectar vários animais, incluindo coelhos, Porcos e raposas em experimentos de laboratório.
O surgimento da variante BA.1 Omicron no final de novembro logo desencadeou preocupações mais profundas dos cientistas, pois a tensão carrega várias mutações, incluindo aqueles em sites que podem determinar a gama de hospedeiros de animais.
“A transmissão entre espécies do novo coronavírus promove a evolução do vírus e representa uma ameaça severa à saúde pública,” disse.
O estudo observa que a presença da infecção em animais selvagens é particularmente desafiadora para rastrear em comparação com os animais domésticos ou do zoológico, e a ampla gama de hosts em potencial da cepa BA.1 destaca a necessidade de “Pesquise continuamente o traço da Omicron em possíveis reservatórios de animais para impedir a transmissão entre espécies.”
A descoberta do estudo aumenta os pedidos crescentes para sustentar o monitoramento do novo coronavírus em animais selvagens à medida que a pandemia se arrasta para o terceiro ano.
De acordo com um comunicado divulgado pela Organização Mundial da Saúde, A Organização de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas e a Organização Mundial de Saúde Animal em março, O conhecimento atual indica que a vida selvagem não desempenha um papel significativo na propagação do romance Coronavírus em humanos, Mas a transmissão em populações de animais pode afetar sua saúde e facilitar o surgimento de novas variantes.
Essas organizações sugeriram o monitoramento de populações de vida selvagem para o vírus, Relatórios e compartilhamento de dados de sequenciamento de genoma em bancos de dados públicos.
Fonte: Diário da China